domingo, 13 de dezembro de 2009

Reflexão sobre o filme "Memento"

Sinopse
Leonard Shelby era investigador de uma companhia de seguros, um homem comum. Certa noite, enquanto ele e sua mulher dormiam, um ladrão invadiu-lhes a casa. O assaltante violou e matou a esposa de Leonard que, numa tentativa de parar o bandido, acabou também por ficar gravemente ferido ao levar com uma forte pancada na cabeça. Devido ao ferimento, Leonard ficou com amnésia anterógrada. Esta forma de amnésia é comum depois de um trauma cerebral e corresponde à dificuldade ou incapacidade da pessoa se lembrar de eventos recentes, apesar de conseguir recordar-se perfeitamente de eventos ocorridos antes do trauma cerebral.
Limitado pela incapacidade de formar memórias recentes, Lenny inicia uma busca incessante pela verdade. Tendo como único objectivo apanhar e punir o homem que matou a sua mulher, utiliza o seu próprio corpo como um bloco de notas onde várias tatuagens o ajudam a relembrar as várias peças do puzzle que vai reconstruindo.
Quem são os seus amigos? Quem são os seus inimigos? Qual é a verdade?
Quando finalmente descobre a verdade, a sua devastada memória não permite que ele se lembre disso, pelo que se mantém nesta busca para sempre.
Comentário pessoal
É a nossa memória que retém conhecimentos, informações, ideias, acontecimentos, encontros. E este património torna-nos únicos, assegurando-nos a nossa identidade pessoal. E se associamos a memória à manutenção do passado, convém lembrar que é graças à memória que estruturamos o presente e que é possível pensarmos e projectarmos o futuro.
Essencial à sobrevivência, é a memória que nos permite, sempre que precisamos,actualizar a informação necessária para dar resposta aos desafios do meio. É por termos memória que não pousamos a mão numa chapa em brasa, que não nos aproximamos de um animal perigoso, que paramos no semáforo vermelho, etc. Aprendemos a lidar com o meio e é a memória que actualiza os comportamentos aprendidos adaptados à situação.
Quase tudo o que fazemos exige memória. Citando o realizador de cinema Luís Buñuel:
"É preciso começar por perder a memória, nem que sejam só fragmentos, para perceber que ela é a essência da vida... A nossa memória é a nossa coerência,a nossa razão, o nosso sentir, até as nossas acções. Sem memória não somos nada..."
Este filme alertou-me exactamente para isto mesmo: a extrema importância da memória para o ser humano. Sem ela não  há cognição, não há passado, não há tarefas para hoje ou para amanhã, não há desenvolvimento, não há aprendizagem, não há "eu". 
Durante muito tempo subestimada, a memória toma hoje um lugar de soberania no comando das acções humanas. O protagonista desta história passou o resto da sua vida à procura de um homem que já tinha encontrado inúmeras vezes. Sem rumo e totalmente desamparado, é como este personagem se encontra no momento e no futuro.
Aconselho esta película a qualquer pessoa!

Pavlov

O psicólogo que fiquei encarregue de estudar chama-se Ivan Pavlov e ficou conhecido pela sua teoria sobre o Condicionamento Clássico. Este foi o site que serviu de base à maioria da minha pesquisa:

http://nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1904/pavlov-bio.html

Para acompanhar a minha apresentação, fiz o powerpoint que se encontra abaixo.
Pavlov