domingo, 28 de fevereiro de 2010

Reflexão sobre o filme "Os Marginais"

Citando o que se encontra na capa do filme:
"They grew up on the outside of society. They weren´t looking for a fight. They were looking to belong."
(Eles cresceram fora da sociedade. Eles não estavam à procura de uma luta. Eles apenas queriam pertencer.)


Em 1965, Tulsa, os adolescentes tinham duas classes. Se eram socs (vem de socials), tinham dinheiro, carros e um futuro à sua espera. Mas se eram greasers, eram marginais... sem lugar algum onde pertencer.

O filme ilustra todas as disputas desenvolvidas entre estes dois grupos bem como todas as consequências que delas advêm.


Em primeiro lugar, tenho a dizer que adorei o filme e que toda a gente devia vê-lo.
Em segundo lugar, quero constatar que os actores que participam neste argumento são espectaculares (e não me refiro só a nível físico).
Em terceiro lugar, gostava de acrescentar que esta película mostra como o contexto socioeconómico em que cada um está inserido é extremamente importante para o seu desenvolvimento, tanto a nível pessoal como profissional. 
Os greasers tiveram o infortúnio de nascer num lugar em que as oportunidades são muito escassas e no seio de famílias desequilibradas e, por isso, foram alvos de preconceito e rejeição por parte da restante sociedade. Os socs tiveram a sorte de nascer num lugar completamente diferente. Podiam ser greasers mas o local do seu nascimento determinou-lhes o futuro.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Emoções

Aqui estão os resumos do Tema 4: emoções, conação e dimensão sociocultural da mente. Foram feitos pela minha colega Bárbara Alexandrino.
Emoções - resumos

sábado, 23 de janeiro de 2010

Reflexão sobre o filme "K-Pax"



Kevin Spacey veste a pele de Prot, um homem inofensivo que foi detido na Grand Central Station, em Nova Yorque, por causa de um roubo. Jeff Bridges é o Dr. Mark Powell, um experiente psiquiatra de um hospital público da cidade. Os caminhos dos dois cruzam-se depois de Prot dizer à polícia que a luz deste planeta é demasiado clara para ele - muito mais clara do que a do seu distante planeta, K-PAX. O Dr. Powell já tinha cuidado de muitos pacientes com alucinações e acreditou que era apenas uma questão de tempo até conseguir que Prot contasse o verdadeiro motivo pela qual estava a fantasiar.

Prot diz que está numa missão de levantamento de dados e, pacientemente, explica como as suas experiências na Terra contrastam com a vida em K-PAX. Ele encontra muita coisa na Terra de que gosta, mas diz que voltará para casa antes do fim do verão. 

À medida que se vai aproximando o dia da sua anunciada partida, todos os pacientes do hospital mostram desejo em ir com ele. A descrição que Prot faz da vida num planeta a mil anos-luz de distância do planeta Terra desperta muito interesse neles.

O Dr. Powell decide usar tudo o que tem ao seu dispor para descobrir a verdade sobre este homem mas as ferramentas utilizadas mostram-se ineficazes e o médico começa a duvidar de determinadas coisas que, durante toda a sua vida, considerou verdadeiras. Começa a colocar então a possibilidade de Prot ser real.



O fim deste filme é aberto, dando espaço ao espectador para reflectir e tirar as suas próprias conclusões.
A meu ver, o Dr. Powell tinha razão. Prot era apenas um homem que sofreu muito no passado devido ao acidente que vitimou toda a sua família e que, numa tentativa de esquecer e ultrapassar  toda a mágoa que tal sofrimento lhe provocava, se escondeu noutro homem. Homem esse que provinha de um planeta muito distante onde até a luz era diferente, mais clara, não tendo portanto nada a ver com o planeta Terra. A vida nesse lugar, como a descrevia Prot, era fascinante e desejada por todos aqueles que soubessem da sua existência.
Prot era assim o refúgio psicológico de um homem extremamente magoado que, ao procurar atenuar a sua dor, encontrou outra vida, uma vida mais fácil, onde viver.