quarta-feira, 5 de maio de 2010

Crítica ao filme "Shutter Island"

Sinopse

 

Martin Scorsese traz-nos um perturbante filme, onde Leonardo DiCaprio surge no papel de um investigador enviado para uma ilha (prisão-hospício), que a determinada altura começa ele próprio a ficar afectado pelo ambiente que o rodeia.

"Shutter Island" é um perturbante filme onde o realizador Martin Scorsese se aproxima das atmosferas e tipo de planos de Alfred Hitchcock. O facto da acção decorrer nos anos 1950 aumenta a proximidade para com o cinema do mestre do suspense.

O filme começa com o U. S. marshal Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) num barco a caminho de uma ilha do Massachusetts, que alberga uma prisão-hospício. Daniels é enviado para a inóspita ilha, que consiste numa espécie de fortaleza para perigosos e perturbados criminosos, com a missão de investigar o desaparecimento de uma mulher que se encontrava a cumprir pena por ter morto os seus três filhos.
Só que à medida que se vai envolvendo na investigação começa ele próprio a ficar cada vez mais afectado pela densa e assustadora atmosfera da ilha, a ser invadido pelos seus próprios fantasmas, que passam pelas memórias da chegada ao campo de concentração de Auschwitz (anos antes, enquanto soldado americano), e pela mais recente morte trágica da sua mulher.

Comentário

Como foi mais que visível no fim da aula de psicologia, este filme pode ter muitas interpretações.
Na minha opinião, Andrew, após a experiência traumática de perder os filhos e assassinar a mulher, criou uma personagem fictícia de nome Teddy que lhe permitiu fugir da dura realidade. Ao contrário do que muitos dos meus colegas disseram, eu não acho que os médicos o tenham tentado enganar e convencer de que era um doente de Ashcliffe para experimentos de lobotomias. Digo isto baseando-me na última frase proferida por Daniel em que ele diz que prefere morrer como um homem a viver como um monstro. Isto mostra que, de facto, este homem estava curado e ciente dos crimes que tinha cometido mas, preferia deixar de ter consciência de si próprio, a ter consciência de que era um assassino.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Esquizofrenia: Investigação conclui haver efeito conjunto de genes


A origem genética da esquizofrenia resulta do efeito conjunto de um número alargado de genes, e o aprofundamento do conhecimento desses mecanismos ajudará a tratar a doença, revela um estudo internacional participado pela Universidade de Coimbra.


Psiquiatras do Instituto de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) fizeram parte de uma equipa de investigadores europeus e norte-americanos que confirmou as causas da vulnerabilidade genética para a esquizofrenia, cujos resultados são revelados em artigo da revista "Nature".


"Cada gene individualmente tem um efe    ito muito pequeno. Só a soma de todos esses genes é que determinam o efeito geral", explica António Ferreira de Macedo, investigador da FMUC que, com Maria Helena Pinto de Azevedo, é um dos co-autores do artigo publicado na edição da última quarta-feira daquela revista.

Uma nota de imprensa do gabinete de comunicação da Reitoria da Universidade de Coimbra refere que o estudo permitiu identificar associações significativas num gene do cromossoma 22, numa vasta região do cromossoma 6, e num gene localizado no cromossoma 2, mas acrescenta que, não obstante o predomínio genético, para a doença contribuem ainda factores ambientais.


"Se forem descobertos os mecanismos causais da doença poderão ser desenvolvidos fármacos que intervenham melhor nesses mecanismos", explica o investigador António Ferreira de Macedo.


O estudo desenvolvido pelo Consórcio Internacional para a Esquizofrenia comparou ainda os resultados obtidos com amostras de doentes bipolares, concluindo que um número significativo dos genes envolvidos no caso da esquizofrenia é comum à doença bipolar.


A amostra, que reuniu os dados recolhidos ao longo de vários anos por diversos centros de investigação europeus, nomeadamente da FMUC, envolveu 3.322 europeus portadores de esquizofrenia e 3.587 pessoas no grupo de controlo (pessoas sem a doença).

2 Julho 2009

Terapia para curar Homossexualidade

"O Conselho Federal de Psicologia (CFP) decidiu hoje aplicar uma censura pública à psicóloga brasileira Rosângela Alves Justino, que oferecia terapia para curar a homossexualidade masculina e feminina. Ela infringiu resolução do CFP, de 22 de março de 1999, na qual a entidade afirma que a homossexualidade “não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.


Excerto retirado de http://www.wikinews.org/ (31/07/2009)


Tal como esta psicóloga, muitos outros cidadãos acreditam que a homossexualidade é uma doença. Até o própio Freud, figura tão emblemática da Psicologia, pensava o mesmo.


E tu o que achas? Qual é a tua opinião sobre o assunto?